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quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Yule (solstício de inverno)

 Yule, que segundo historiadores provém do escandinavo Iul e significa roda, marca a morte e o renascimento do Deus Sol; marca também o fim do ano minguante e o começo do ano crescente (alegoricamente a derrota do Rei Azevinho, deus do ano minguante, pelo Rei Carvalho, Deus do ano crescente.)  A deusa era morte-em-vida no solstício de verão, agora ela exibe seu aspecto vida-em-morte, pois embora nesta estação ela seja a “senhora da brancura”, a rainha da escuridão fria, ainda assim este é o momento de dar à luz a criança da promessa, o filho-amante que irá fertiliza-la e trazer luz e calor de volta ao seu reino.
É celebrado a milhares de anos por diversas culturas (também é impossível não ver suas ligações com o natal cristão, porém convém esclarecer que o natal é apenas uma versão cristã desse festival solar pagão que já era comemorado milhares de anos antes de cristo, e como nas escrituras bíblicas não consta a data de nascimento de cristo a igreja resolveu em 273 fixar seu aniversário alinhado com o solstício de inverno, pois assim o assemelharia aos demais deuses solares como Mitra, sendo que demais símbolos do natal como Papai Noel, árvore de natal, azevinho e etc são também retirados de cultos pagãos do Yule).
Em Yule é tempo de regeneração,  renascimento, é o tempo ideal para reencontrarmos nossas esperanças e rejuvenescer nossos corações, tornarmo-nos puros como crianças, como a criança que acaba de nascer trazendo luz ao mundo.

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